Uma professora aceita um emprego em uma escola de elite e forma um forte vínculo com cinco alunos – um relacionamento que acaba tomando um rumo perigoso.
Reviews e Crítica sobre Clube Zero
Mia Wasikowska estrela esta seleção de Cannes 2023 de Jessica Hausner, como uma professora de alimentação consciente que quer apresentar a seus alunos o misterioso Club Zero.
A atriz australiana, que se destacou internacionalmente com o papel titular em Alice no País das Maravilhas (2010), interpreta a Sra. Novak, que vem trabalhar em um internato de elite, liderado pela Sra.
Ter um professor de alimentação consciente a bordo é visto como uma mais-valia ao currículo. As crianças só podem beneficiar, como indivíduos, mas também como membros de um mundo em rápida mudança, rumo a um futuro em que a sustentabilidade é fundamental.
Mal sabem os pais, porém, que a Sra. Novak, que não tem filhos, traz sua própria agenda altamente peculiar para a mesa (de jantar). Ela parece formar um relacionamento especial com seus alunos, incluindo Ragna (Florence Baker), Elsa (Ksenia Devriendt), Fred (Luke Barker), Ben (Samuel D. Anderson) e Helen (Gwen Currant), cujos traços de personalidade individuais são habilmente vinculado à trama.
Club Zero (que Hausner co-escreveu com Géraldine Bajard) é um drama sombrio, com alguns elementos de suspense leve e um pouco de humor negro também. Visualmente, é dominado pelo amarelo (acho que é limão, mas você pode chamá-lo de verde-amarelo claro, se quiser) dos uniformes escolares unissex dos alunos e alguns outros esquemas de cores marcantes que combinam perfeitamente com o assunto sério em mão.
A câmera insinua lenta mas seguramente seu caminho na vida das crianças, da mesma forma que Novak faz. Mesmo depois de ela ser demitida do emprego, eles ainda seguem o caminho que ela escolheu para eles.
Mia Wasikowska é, como sempre, eminentemente assistível, enquanto Knudsen e o elenco de apoio estão igualmente bem. Uma menção especial deve ser dada à trilha sonora de Markus Binder, que ganhou o European Film Award por seus problemas. Inspirados na música de rituais africanos e asiáticos, os sons rítmicos contribuem para a realidade intensificada de um filme, que parece se passar em algum lugar da Inglaterra (até porque certas cenas foram filmadas no St. Catherine’s College, em Oxford).
O estilo imparcial de fazer filmes de Hausner coloca Club Zero, como seus filmes anteriores, diretamente no circuito artístico, mas há um elemento Hitchcockiano na maneira como ela gradualmente constrói suspense, não muito diferente de seu compatriota Michael Haneke costumava fazer, o que torna o (movimento relativamente lento) ) filme mais acessível do que você imagina.
Dito isto, o Club Zero não é para os fracos de coração. Se você é sensível a cenas que retratam transtornos alimentares como anorexia e bulimia, bem, o alerta no início do filme não pretende ser irônico, ele existe por um motivo.
Hausner ganhou destaque nas décadas anteriores com filmes como Lovely Rita (2001) e Lourdes (2009), enquanto Little Joe (2019) rendeu a Emily Beecham o prêmio de melhor atriz em Cannes. Com o Club Zero ela acrescenta outra joia valiosa à sua coroa.
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