Após um longo tempo, enfim Sarah Huttinger (Jennifer Aniston) aceitou se casar com Jeff (Mark Ruffalo), seu namorado. Mas na verdade ela ainda está em dúvida sobre se realmente quer se casar. Sua vida profissional também está confusa, já que Sarah é uma aspirante a jornalista e não consegue deixar a área de obituários do New York Times. Para piorar ainda mais a situação ela precisa ir ao casamento de sua irmã, o que significa ter que passar bastante tempo com sua família, o que sempre a deixou deslocada. Porém sua vida muda quando conhece o milionário Beau Burroughs (Kevin Costner), que a ajuda a conhecer quem realmente é e a conhecer melhor sua família.
Reviews e Crítica sobre Dizem por aí…
Há rumores de que Rumor Has It… teve uma história de produção difícil. O diretor estreante Ted Griffin foi destituído de seu cargo no momento em que a produção estava começando, necessitando de uma mudança de última hora. O diretor de fotografia foi substituído, supostamente porque talvez não estivesse filmando certos membros do elenco da maneira mais lisonjeira. E alguns dos papéis mudaram de mãos. Com toda essa instabilidade, não é de admirar que a produção final seja uma bagunça sem foco, com química fraca e um final tão firme e satisfatório quanto um macarrão cozido demais. Os poucos pontos altos do filme são superados e superados em número por sequências que não funcionam e escolhas de elenco que deveriam ter sido repensadas.
Embora o boato não tenha se espalhado por toda parte, suspeita-se nos círculos de Hollywood que o ator que virou diretor conhecido como “Rob Reiner” foi abduzido por alienígenas e substituído por um sósia em 1993. Antes daquele ano fatídico, o currículo de Reiner brilhava com títulos como This Is Spinal Tap, The Sure Thing, Stand By Me, The Princess Bride, When Harry Met Sally, Misery e A Few Good Men . Depois: Norte, O Presidente Americano, Fantasmas do Mississippi, The Story of Us e Alex & Emma. Há rumores… indica que os extraterrestres não nos devolveram o verdadeiro Reiner.
Rumor Has It… pode ostentar uma premissa inteligente. Infelizmente, “inteligente” não é uma palavra que se estenda ao enredo ou ao roteiro. Com relação a este último, podemos nos perguntar quantas palavras de Ted Griffin permanecem. Depois que Reiner o substituiu como diretor, pode-se supor que ocorreu algum tipo de reescrita, o que poderia explicar a natureza confusa e esquizóide do roteiro. De qualquer forma, o filme postula que The Graduate foi baseado nas dificuldades de uma verdadeira família de Pasadena. Através de uma série de revelações tediosas de contar, Sarah Huttinger (Jennifer Aniston) descobre que sua avó, Katharine Richelieu (Shirley MacLaine) – presumivelmente não parente do Cardeal Richelieu – é a Sra. Deixando seu namorado coxo e sem noção, Jeff (Mark Ruffalo), em apuros, Sarah sai em busca de Benjamin Braddock. Seu nome verdadeiro é Beau Burroughs (Kevin Costner), um multimilionário solitário que admite para Sarah que dormiu com a mãe e a avó dela. Fazendo algumas contas, Sarah se pergunta se ele poderia ser seu pai, mas ele garante que é estéril por causa de um trauma testicular sofrido quando era adolescente. Isso abre a porta para Sarah aderir a uma tradição familiar e fazer sexo com ele.
Jennifer Aniston parece estar vagando por este filme no meio do nevoeiro. Considerando o quão perto esteve de sua separação de Brad Pitt, isso poderia explicar, mas ela não irradia nenhum carisma e parece estar seguindo as regras. Igualmente sem vida é Mark Ruffalo, que tem uma cena em que se diferencia dos móveis. Juntos, esses dois não poderiam gerar faíscas se fossem mergulhados em fluido de isqueiro. Kevin Costner exibe o mesmo tipo de charme espontâneo que exibiu em The Upside of Anger (como ator, não há dúvida de que ele cresceu com a maturidade), mas suas cenas com Aniston são igualmente desprovidas de química. Outro ponto positivo é Shirley MacLaine, cuja atuação amarga como Katharine oferece muita atitude e frases curtas, mas ela está apenas em cerca de um terço do filme.
No final, não consegui descobrir sobre o que era o filme ou o que ele estava tentando fazer. Foi sobre a viagem de autodescoberta de Sarah? Se for assim, ela não parece estar em melhor situação no final do que no início, ainda incapaz de ficar sozinha. É um romance? Se sim, por que os pares são tão sem vida? Os personagens mais intrigantes, Katharine e Beau, ficam meio desenvolvidos. Temos a sensação de que ambos têm feridas não curadas. Sarah aparece como uma chorão e manipuladora. Nos créditos finais, não queremos realmente que ela encontre a felicidade, nem mesmo a da pseudo-realidade que parece surgir em seu caminho.
Rumor Has It… oferece algumas risadas junto com ótimas atuações de Costner e MacLaine, mas essas são todas as balas que tem na câmara. É uma perda de tempo, embora não seja dolorosa. A Warner Brothers afirma lançar o filme durante a temporada de filmes de Natal porque é a época do ano perfeita para esse tipo de história. Na verdade, isso parece mais um lixo teatral, projetado para tirar outro fracasso de alto nível das prateleiras. Há rumores de que este título estará em DVD na época em que chegar o degelo da primavera.
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